domingo, 7 de dezembro de 2008
Manipulação e vergonha
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Jaílton e o fracasso do Flamengo
Jaíton é muito ruim, não tem nível para ser jogador de time grande, mas é o símbolo de um futebol medíocre que é praticado no Brasil. Todos os técnicos: Nei Franco, Joel e Caio o mantiveram como titular absoluto. Não duvido que o empresário dele deva ser muito forte. Nas divisões de base se destacava porque já era grande e aparecia pela força e não pelo talento. Algo comum nas divisões de base do Brasil. Destruir é muito mais fácil do que construir. È o símbolo de jogadores brucutus que tem a principal característica a marcação e bons empresários. Fazem primeiro a falta e depois tomam a bola. Com o nível da arbitragem no Brasil, de 10 faltas são marcadas 5 ou 4 e ele acaba como ladrão de bola.
Alguns podem dizer que o Flamengo não tem opção, tem sim, o jovem Airton sabe roubar a bola sem fazer falta e o principal sabe o que fazer com ela depois, Jônatas, esquecido no time também é melhor. Mas continuaram com esse atleta em campo. Alguns jogos que vale a pena assistir:
Flamengo x América – MEX
Flamengo x Vitória – 1 turno
Flamengo x Portuguesa – 1 turno
Flamengo x Goiás – 2 jogos
Flamengo x Palmeiras – 1 turno
Flamengo x Atlético-Mg – 2 turno
Será que sou implicante demais ou seu empresário é muito bom?
domingo, 23 de novembro de 2008
Campeonato Brasileiro x Futebol bonito
Os times que estão na ponta da tabela e que devem garantir vaga na Libertadores tem 3 ou 4, no máximo, jogadores que sabem jogar futebol. O básico: dominar, tocar e passar a bola e alguns chutar. Isso no país é sinônimo de craque. Alguns, porque o Grêmio nem um com essas qualidades têm. O São Paulo, tri-campeão, mostra um futebol feio, com muita marcação, gols de bolas paradas como principal jogada e muita, muita marcação dura, parando as jogadas, imaginem nossa seleção jogando assim. Dizem que isso é competência, prefiro tentar jogar um bom futebol. Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo têm alguns jogadores que sabem jogar, mas pecaram pela inconstância no Campeonato, falhando na hora errada, demonstrando a falta de qualidade de alguns de seus jogadores.
O nível técnico do campeonato é baixíssimo, uma vergonha para um futebol que tem muitos craques espalhados no mundo. A verdade é que com o nível baixo, qualquer time pode ganhar qualquer jogo, basta entrar com a chamada “vontade”. Tentaram justificar isso com estrutura de clubes, salários em dia, etc. É claro que influência, mas não ganha nada se não tiver jogador. Onde está a estrutura do São Caetano, que quando surgiu no cenário nacional era assim justificado o seu sucesso. É Tudo conversa fiada de quem tenta explicar a nova ordem do futebol brasileiro. A verdade é que o nível é tão baixo que os jogadores estão no mesmo nível, salvo raríssimas exceções, aí quem ganha o jogo é quem está com mais “vontade” no dia do jogo, ou que é mais “ajudado” pela também muito incompetente arbitragem brasileira.
Esse é o fator que define campeonato, estragam a vida de toda uma comissão técnica séria, jogadores. O juiz erra feio e nunca é punido. Se o jogador erra, é cobrado pela torcida, pelos dirigentes, ás vezes perde até o emprego, é hostilizado. Os juízes não, erram, na maioria das vezes não assumem, põem a culpa nas câmeras, e continuam apitando e ajudando os mesmos clubes há anos e nada é feito. Ajudam a destruir o futebol brasileiro e continuam impunes, isso quando os jogadores não são punidos por reclamarem dos seus erros.
Em um Campeonato com o nível tão baixo, a total incompetência dos homens de preto decide quem será o campeão. Emocionante sim, para sabermos quem será prejudicado no próximo lance. Lamentável.
domingo, 19 de outubro de 2008
Grupo Divulgação, uma lição de vida.
Sonhar um sonho impossível. Superar limites através desse sonho, lutar para ser sempre mais e para que os sonhos se tornem realidade.
Criado em 1966 por alunos da Faculdade de Filosofia e Letras da UFJF, o Grupo Divulgação nasceu com o objetivo de ler peças teatrais e poesias. Com o tempo, ler somente não bastava, e por querer sempre mais, o Grupo passou a encenar as peças. Em 1972, o Grupo inaugurou o espaço no Fórum da Cultura de onde não saiu mais. Ao longo desses 42 anos de história, o Grupo apresentou obras de todos os grandes autores do teatro mundial. Mas como sempre buscava mais, passou a encenar peças próprias do Grupo, escritas por José Luiz Ribeiro. Foram vários prêmios nacionais que o grupo recebeu.
O Grupo Divulgação é um grupo amador. Para alguns, amador pode parecer que não é profissional e por isso ficar devendo alguma coisa. Mas amador quer dizer “indivíduo que pratica desporto por gosto e não para alcançar qualquer benefício”. Todos no Grupo Divulgação praticam o desporto teatro, por gostar dessa arte, apenas pela paixão. E quem pratica o que gosta com amor não deve nada a nenhum profissional.
Buscando sempre mais, o Grupo investe também na formação do ator total. No grupo divulgação, todos são voluntários. Todos ajudam na montagem do cenário e na confecção dos figurinos. São finais de semana inteiros para que a peça tome forma e chegue no dia da estréia pronta. Nesses finais de semana é que conhecemos mais um pouco de cada companheiro de cena, de cada integrante. Na maioria das vezes, passamos mais tempo com o grupo do que com os parentes. Não é à toa que muitos o chamam de “Família Divulgação”. Mas é realmente uma família, onde temos um pai, mães e muitos irmãos e irmãs que assim serão considerados para toda a vida. Uma família dedicada a uma paixão: o teatro. Lutando pelo ideal de fazer teatro.
Por querer sempre mais, o ritmo de trabalho é intenso, nos 42 anos de existência o grupo já apresentou 180 montagens. Algo raro para grupos de teatro não só no Brasil, mas no mundo inteiro. A experiência como ator num grupo com essa tradição e essa história é muito enriquecedora. Mas a mais importante é a experiência de vida, que cada integrante que passou por aqui leva para qualquer lugar e profissão: ética, compromisso e responsabilidade.
Hoje, ética e honestidade viraram uma qualidade rara e não uma obrigação de todas as pessoas, onde não existe mais o compromisso com nada. Essa é uma coisa que o cidadão que passa pelo Grupo Divulgação aprende, a ter compromisso. Compromisso com o horário, com o grupo, com o público, com a importância dos trabalhos sociais que o grupo realiza e que são fundamentais para trazer as comunidades para perto do teatro.
É difícil, porém necessário mostrar esse caminho ao jovem de hoje, que infelizmente tem exemplos de quem mente, quem não tem escrúpulo e quem dá uma de esperto, quem não tem compromisso, quem não se apega a nada não tem responsabilidade e no final se dá bem.
Esta tarefa árdua, que é brilhantemente cumprida pelo Grupo que não forma apenas grandes atores, mas, o mais importante, forma cidadãos que têm consciência de seus deveres e não apenas de seus direitos e sabem que eles têm que estar em equilíbrio para que o mundo seja melhor. Estar no Grupo Divulgação faz você entender que os sonhos são fundamentais e que mais importante que sonhar é lutar para que eles aconteçam. A experiência de fazer parte deste grupo mostra que o teatro muda realmente a vida das pessoas, porque muda sua forma de ver o mundo e pensar sobre o mundo. O Grupo Divulgação não é apenas uma escola de teatro é uma escola da vida.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Política do meu Brasil
“Nunca se mente tanto antes de uma eleição, durante uma guerra e depois de uma pescaria.” Essa frase é bem propícia para o momento do pleito. Pessoas que durante toda sua vida pública são de uma forma, se transformam a pedido do marketeiro. Um festival de promessas e de inverdades aparecem, todos vão fazer o que não fizeram e lutar pela educação e saúde...se metade cumprisse o que fala não teríamos mais problemas nestas duas áreas.
Candidatos que apelam para deus, apelam para compra de votos, apelam para promessas que somente eles vão cumprir através do apoio de governos que são seus amigos. Esquecem que os governantes governam para todos e não para seus amigos, pelo menos deveriam governar para todos; o que não acontece em nosso país, governam para uma minoria há muito tempo. Se não bastasse esse festival de mentiras e leviandades nos horários eleitorais, de sorrisos, de crianças no colo, ainda temos os candidatos que resolvem usar o tempo gratuito na tv e no rádio para atacar a outros candidatos que ameaçam sua hegemonia política que se perpetua por várias gerações, criando a profissão político. Por isso se desesperam tanto. Uma eleição perdida é a perda do emprego, pois não sabem fazer outra coisa a não ser “política”, que como afirma um antigo ditado: “política é a arte de enganar”, e eles têm como profissão enganar os outros e continuar no poder.
Os eleitores ficam perdidos neste mar de hipocrisia, não sabem em quem confiar, são enganados pelas mentiras eleitoreiras. Ficam perguntas no ar: será que o povo sabe em quem realmente está votando? Será que a propaganda política diz realmente a verdade, não são personagens muito bem dirigidos por um diretor que sabe o que precisa para “convencer”? Os ataques contra candidatos são realmente verdade? Quem nos garante, a essa altura, o que é verdade e o que não é?
Além dos ataques escancarados, existem os mais baixos e covardes: os ataques pelos bastidores, pela internet, por panfletos que não tem autoria, pelo boca a boca. Mentiras que de tanto serem divulgadas e aumentadas acabam virando “verdade” aos ouvidos dos menos esclarecidos.
No mundo de hoje ninguém sabe mais o que é verdade e mentira, o que é real ou ficção, ninguém assume mais seus erros, tudo é desmentido, ninguém sabia de nada, ninguém viu nada. Votam contra a população no legislativo e afirmam no programa que gente está em primeiro lugar.Dizem que os três poderes são o reflexo da nossa sociedade e nas eleições podemos constatar que sim, onde vale tudo para se dar bem. Tudo mesmo para continuar no poder, ética e moral não existem mais, os candidatos falam muito de deus, mas vendem sua alma para conseguir o que querem.